Rope bunny ou Rope bottom

Um rope bunny (coelhinho da corda) ou rope bottom (fundo da corda), ou, prisioneiro da corda é a pessoa que pratica bondage, geralmente com cordas, mas também pode utilizar outros materiais, como jaulas, correntes, fitas adesivas, camisas de força, etc. A pratica de rope bondage (aprisionamento com cordas) não necessariamente implica em ato sexual, mas é evidente que a dinâmica envolve um alto grau de sensualidade, por isso é comum que casais façam uso dessa prática para estimular o erotismo antes ou durante o ato sexual. Mas os motivos para a prática do bondage podem ir além do jogo BDSM para fins eróticos, pode ser uma expressão artística, através de performances de Shibari (kinbaku); ou, com fins lucrativos, vendendo cursos, livros, vídeos ou fotografias.

Alguns rope bunnys ou rope bottoms são os próprios bondage riggers. Ou seja, podem amarrar-se em uma prática chamada de auto-rigging ou auto-suspensão. 

Origem do termo rope bunny e a controvérsia na comunidade
Não encontrei uma resposta definitiva para o assunto. Entretanto o argumento que me pareceu mais coerente com o termo faz referência às coelhinhas da Playboy (bunny girl), que se tornaram sinônimo de “showgirl”, devido a popularidade Clubes da Playbloy nos anos de 1960 a 1988. Uma garota que faz um show, frequentemente com conotação erótica, estar presa numa corda seria coerente com a imagem sensual que o rope bondage proporciona.

Alguns praticantes de bondage, que estão mais comprometidos com a “Arte” do que com o “Fetiche”, e a troca de poder que o bondage proporciona, ao invés do termo rope bunny preferem rope bottom. A alegação de que o termo, à primeira vista, parece bastante inócuo. Afinal, quem se vê como um coelho amarrado? Além disso, a beldade passiva representada na coelhinha da Playboy não faz jus ao importante papel que o bottom desempenha no jogo do bondage. Pois ele é tão importante quanto o rigger, podendo até desempenhar ambos os papéis.

Fica aí a questão para ser debatida. E você, o que pensa sobre isso?